JUBILEU DOS MIGRANTES: Do Compromisso à ação. Patriarca recebe propostas para a Igreja de Lisboa

2025-05-08
A Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) e o Centro Padre Alves Correia (CEPAC) foram recebidos pelo Patriarca de Lisboa, no dia 5 de maio, para apresentar as propostas concretas de ação decorrentes da assinatura da Carta de Compromisso “A Igreja, Lugar de Esperança: Acolher, proteger, promover e integrar a pessoa migrante”, que conta, até este momento, com 132 assinaturas digitais.
Pode ler-se na referida Carta, “(…) comprometemo-nos como Igreja a promover e a concretizar a cultura do encontro como caminho para a fraternidade, local e universal; a construir uma sociedade e comunidades cristãs que acolhem, protegem, promovem e integram; a ser e a construir pontes, dentro e fora da Igreja; a ser lugar de Esperança para todas as pessoas, irmão ou irmã, que decidem ou são forçadas a migrar.”.
A Carta de Compromisso resultou do Encontro “A Igreja, Lugar de Esperança”, promovido pelo CEPAC e pela CDL, com o apoio da Universidade Católica Portuguesa em Lisboa, nessa mesma Universidade, no dia 14 de março. Reuniram-se representantes de várias organizações católicas e civis para debater e afirmar o papel ativo da Igreja no acolhimento e integração de pessoas migrantes.
Desde então, a CDL e o CEPAC procuraram divulgar a Carta, apelaram ao envio de propostas de ações concretas que podem ser realizadas em torno dos compromissos na Diocese de Lisboa, em particular, reuniram os contributos recebidos e discutiram-nos com um grupo alargado de pessoas interessadas e signatárias da Carta. Desta reflexão conjunta organizaram-se as propostas em quatro linhas de ação: Sensibilizar as comunidades que acolhem; Envolver as comunidades que acolhem; Garantir a prestação de serviços às comunidades migrantes e Integrar/Incluir as comunidades migrantes. No dia 5 de maio, os resultados deste caminho de construção foram partilhados com D. Rui Valério.
Reconhecendo a importância de a Igreja ter uma voz e um papel ativo na área das Migrações, alicerçada na sua experiência de terreno, de escuta e proximidade junto da pessoa migrante, o CEPAC, a CDL e os signatários deste compromisso estão comprometidos com a continuidade do trabalho em rede dentro e fora da Igreja. Empenhados nas respetivas missões, de serviço às pessoas que se encontram em situação de maior vulnerabilidade e exclusão, comprometemo-nos coletivamente com a concretização das propostas apresentadas em torno dos vários eixos.