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Ação de Formação sobre Combate à Discriminação e Xenofobia

2025-08-01

O CLAIM Lisboa-Estrela, dinamizado pelo CEPAC, convidou a Casa do Brasil de Lisboa para dinamizar uma ação de formação sobre “Combate à Discriminação e Xenofobia”.

No passado dia 29 de julho, tivemos o privilégio de acolher a referida sessão, dinamizada por Ana Paula Costa, especialista e ativista nestas matérias, a quem muito agradecemos pela sua pronta disponibilidade, partilha de conhecimento e proximidade.

A Casa do Brasil tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos das pessoas imigrantes através da monitorização de discursos de ódio e da criação de propostas para políticas públicas mais inclusivas, incluindo medidas para combater todas as formas de discriminação, o racismo e a xenofobia.

De acordo com Relatórios produzidos pela Casa do Brasil, disponíveis no website desta associação:

- A xenofobia é a forma mais frequente de discurso de ódio contra imigrantes (66,4%), seguida por misoginia, racismo e LGBTfobia.

- É nas redes sociais que o discurso de ódio é mais percecionado pelas pessoas inquiridas (32,4%)

- A xenofobia foi identificada em 75,2% dos casos em que as pessoas inquiridas sofreram discriminação em contexto de arrendamento (59,6%);

- A desinformação, os discursos populistas e a instrumentalização de temas como identidade nacional têm alimentado atitudes discriminatórias.

Apesar do aumento da consciência pública, muitas vítimas ainda hesitam em denunciar por medo ou desconfiança.


Denunciar é essencial para garantir direitos, construir políticas eficazes e combater estruturalmente o ódio e a exclusão.

A realização de ações de formação como esta é fundamental para criar um espaço seguro onde as pessoas podem partilhar experiências e saber como melhor identificar, denunciar e combater situações efetivas de discriminação.

 

Combater a discriminação e a xenofobia é uma responsabilidade coletiva:

Uma postura passiva é aquela em que assistimos a situações de injustiça sem agir, seja por medo, indiferença ou por acharmos que “não é connosco”.

Já uma postura ativa implica reconhecer o problema, tomar posição, denunciar atos discriminatórios, sensibilizar quem nos rodeia e apoiar as vítimas.

Ser parte da solução exige coragem, empatia e compromisso com uma sociedade mais justa, onde todas as pessoas, independentemente da sua origem, tenham os seus direitos respeitados.

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O projeto ComUnidade 2.0 CLAIM Lisboa-Estrela, dinamizado pelo Centro Padre Alves Correia, é cofinanciado pelo Programa FAMI 2030 e pela União Europeia.

Código de operação: FAMI2030-FAMI-00331500

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